LONDRES — Um novo vídeo divulgado
pelo Estado Islâmico (EI) nesta quinta-feira mostra um refém que aparenta ser o
fotojornalista freelancer britânico John Cantlie. A gravação é diferente das
anteriores e não exibe nenhuma execução ou membro da organização radical. Em
menos de um mês, o grupo extremista decapitou três reféns — um britânico e dois
americanos.
No vídeo, dirigido ao público
ocidental e publicado no YouTube, o homem aparece vestindo roupa laranja e se
diz priosioneiro do EI.
Ele afirma ainda ter sido
abandonado junto com outras pessoas pelos EUA e pelo Reino Unido e pergunta por
que os dois países estão tão ansiosos para se envolverem em outra guerra.
O prisioneiro diz que outras
nações europeais negociaram a libertação de seus reféns, diferentemente dos
governos britânico e americano.
Ele acrescenta que o vídeo é o
primeiro de vários outros para explicar a filosofia do Estado Islâmico. O grupo
declarou a criação de um califado em áreas ocupadas no Iraque e na Síria.
A decapitação dos reféns
impulsionou a ampliação da ofensiva dosEstados Unidos contra os extremistas.
Até o momento, as forças americanas lançaram mais de 160 ataques aéreos contra
alvos jihadistas no Iraque, e estuda bombardeios na Síria, onde o grupo
controla cerca de um terço do território.
LÍDERES MUÇULMANOS PEDEM
LIBERTAÇÃO DE REFÉM
Em carta publicada no jornal
"The Independent", líderes muçulmanos britânicos pediram nesta
quinta-feira a libertação do refém britânico Alan Henning, um trabalhador
humanitário voluntário capturado na Síria em dezembro do ano passado, cuja vida
foi ameaçada em um recente vídeo divulgado pelo Estado Islâmico.
Em um vídeo divulgado no sábado,
que mostrou a decapitação do também britânico David Haines, um militante do
Estado Islâmico ameaçou matar Henning se o primeiro-ministro David Cameron
continuar o apoio à luta contra o grupo rebelde.
Acredita-se que o homem que fazia
as ameaças no vídeo seja um cidadão britânico, que foi apelidado de
"Jihadi John” pela mídia do Reino Unido.
“Nós, os imãs muçulmanos
britânicos, organizações e indivíduos desejamos expressar nosso horror e
repulsa pelo assassinato sem sentido de David Haines e a ameaça à vida de nosso
compatriota britânico Alan Henning”, disse uma carta assinada por mais de cem
grupos e líderes muçulmanos.
"Os fanáticos não estão
agindo como muçulmanos, mas, como disse o primeiro-ministro, estão agindo como
monstros. Eles estão perpetrando os piores crimes contra a humanidade. Isso não
é Jihad - é uma guerra contra toda a humanidade", acrescentaram.
caverna com .globo.com
A decapitação dos reféns
impulsionou a ampliação da ofensiva dosEstados Unidos contra os extremistas.
Até o momento, as forças americanas lançaram mais de 160 ataques aéreos contra
alvos jihadistas no Iraque, e estuda bombardeios na Síria, onde o grupo
controla cerca de um terço do território.
"Os fanáticos não estão
agindo como muçulmanos, mas, como disse o primeiro-ministro, estão agindo como
monstros. Eles estão perpetrando os piores crimes contra a humanidade. Isso não
é Jihad - é uma guerra contra toda a humanidade", acrescentaram.
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