Cineasta santarritense Jacinto Moreno lança mais um longe-metragem na próxima sexta-feira


Sonhos de criança que se concretizam. No entanto, não se trata de uma premissa romântica e hollywoodiana de "dreams come true", já que para que isso aconteça, é necessária uma dose extra de esforço. Assim pode ser definida a trajetória de Jacinto Moreno, que apresenta na próxima sexta-feira o filme No Silêncio da Noite.

Dentre curtas, médias e longas-metragens, esta é sua décima primeira produção. Toda a sua produção é feita de maneira independente, sem recursos financeiros externos e muito de sua realização se deve à força de vontade de Moreno.

Ele não é o único: se alinha a uma série de diretores que está fora do meio acadêmico e mesmo assim se aventuram a contar suas próprias histórias através do meio audiovisual. Aqui mesmo na Paraíba, dá para citar José Benedito, também conhecido como o "Homem Marimbondo", que se dedica a criar filmes de ação no estilo "super-herói mascarado", como a trilogia A Picada Mortal.

Outro nome recorrente é o cineasta Ivanildo Gomes, autor de filmes que seriam classificados como uma espécie de "faroeste sertanejo", a exemplo de Nove Marmanjos e o Rabo da Cabrita. O diretor foi tema, inclusive, do documentário Um Fazedor de Filmes, de Ely Marques e Artur Lins, explicando como produz seus filmes amadores.
 
Segundo o Correio da Paraíba, o interesse pelo cinema, para Jacinto Moreno, vem desde pequeno. Nascido no Rio Grande do Norte, mudou-se com a família bem cedo para Sousa, no Sertão paraibano. "Eu adorava ir ao cinema, vi muito bangue-bangue, muito filme de faroeste", relembra o diretor.

No entanto, seu envolvimento mais direto com as artes se deu apenas quando retornou ao estado de origem. Morando em Mossoró, descobriu sua veia artística no teatro, participando de diversas produções.

Já em João Pessoa, fez algumas participações como ator em filmes de diretores como Carlos Dowling e Marcus Vilar, deste último especialmente o filme O Meio do Mundo, além de uma figuração na novela Vereda Tropical. A vontade de fazer filmes e contar histórias, no entanto, se tornou maior. Começou a escrever roteiros por conta própria e convocou alguns conhecidos para auxiliar na sua produção.

"Meu primeiro filme foi um documentário sobre o artista plástico Geraldo Correia, que por muitos anos trabalhou na gestão pública de Santa Rita, que nem eu. De lá para cá, não parei mais", conta Jacinto Moreno. Outros filmes no currículo são o curta Táxi e os longas Aparição e O Menino e o Mistério.

caverrna com News Paraíba

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