Seul promete ofensiva aérea no caso de novos ataques norte-coreanos

DA EFE, EM SEUL  

O ministro da Defesa da Coreia do Sul, Kim Kwan-jin, assegurou nesta sexta-feira que seu país responderá com uma ofensiva aérea no caso de a Coreia do Norte realizar novos ataques, após o que matou quatro sul-coreanos na ilha de Yeonpyeong em 23 de novembro. 

 
"Definitivamente, realizaremos um ataque aéreo" se a Coreia do Norte atacar de novo, disse Kim, citado pela agência local Yonhap, durante audiência parlamentar para sua confirmação como titular da Defesa. 

Kim Kwan-jin foi designado para o cargo em 26 de novembro, em substituição de Kim Tae-young, que renunciou após as críticas que tacharam de branda e tardia a resposta militar ao ataque norte-coreano. 

Em 23 de novembro, a Coreia do Norte realizou cerca de 170 disparos de artilharia contra a ilha de Yeonpyang, na fronteira entra os dois países vizinhos no Mar Amarelo, deixando quatro mortos, 18 feridos e muitos danos materiais. 

O Exército sul-coreano respondeu com cerca de 80 projéteis, mas, segundo especialistas que analisaram imagens por satélite, errou seus alvos. 

O novo titular da Defesa reconheceu que o Exército "fracassou em seu dever básico de proteger a vida das pessoas e suas propriedades", e qualificou o caso como a "crise mais grave" para a segurança do país desde o fim da Guerra da Coreia. 

As duas Coreias se enfrentaram em um conflito bélico entre 1950 e 1953 que terminou com um armistício, e não com um tratado de paz, pelo que tecnicamente seguem em guerra.

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