Brasil vigia suspeitos de elo com extremistas no Irã

DE SÃO PAULO  

O governo Lula monitora há três anos um grupo de brasileiros suspeitos de ter recebido instruções e dinheiro de organizações islâmicas para desenvolver atividades ou núcleos terroristas no país, informa reportagem de Lucas Ferraz, publicada neste domingo pela Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).

Segundo a reportagem apurou, a Polícia Federal abriu inquérito para investigar o caso, que também é acompanhado pela Abin, órgão de inteligência ligado à Presidência. Os brasileiros são monitorados desde que o governo recebeu um informe da CIA, o serviço secreto dos EUA. 

O despacho informava que esse grupo, de cerca de 20 pessoas, viajou em 2008 ao Irã com o suporte logístico do Hizbollah e da Jihad Islâmica, milícias que não reconhecem o Estado de Israel e que são consideradas terroristas por vários países. 

A CIA acredita que esses brasileiros não foram escolhidos a esmo para ir ao Irã, mas sim recrutados para aprender como montar células políticas e/ou armadas. 

A Folha apurou que os suspeitos --todos convertidos ao Islã-- são de cidades do Rio de Janeiro, de São Paulo, do Paraná e de Estados do Nordeste. Eles viajaram em duas datas diferentes a Teerã, capital iraniana.
Leia a reportagem completa na Folha deste domingo, que já está nas bancas. 


Editoria de Arte/Folhapress

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