Motivar crianças, jovens e adultos para o hábito da leitura aparentemente seria o primeiro caminho que pais e professores deveriam seguir, entretanto não vemos isso acontecer.Como esperar que crianças e jovens sejam leitores quando não damos bons exemplos e nem praticamos com assiduidade a leitura.
Como pesquisadores sabemos que ler e escrever são ações que devem ser ensinadas dia-a-dia no espaço da escola e com o apoio dos familiares.
Silva (1998,p.23), ressalta que a alfabetização, apesar de ser um componente essencial para a formação de leitores, não e suficiente, em si mesma, para garantir a evolução da leitura numa sociedade. De que adianta "saber ler" se os objetos de leitura (livros, jornais, revistas, etc) não são colocados a disposição do individuo De que adianta "ser letrado" se não ha tempo dinheiro para aquisição de obras De que adianta "saber ler" se não existe um projeto social orientado para despertar a consciencia critica atraves da leitura
E preciso integrar família, escola sociedade para um trabalho de incentivo a consciência da importância da leitura num trabalho pedagógico que coloque a escola como responsável pela promoção do gosto da leitura.
A leitura é de fundamental importância na vida das pessoas, pois através dela é que se adquire novas idéias, e se obtém informações necessárias. A leitura contribui para o prazer pessoal e amplia os interesses do indivíduo.A produção de texto está relacionada com a prática de leitura de cada um.Quem lê produz e escreve mais.“É impossível se comunicar verbalmente a não ser por algum gênero,assim como é impossível se comunicar verbalmente a não ser por algum texto.”Essa posição defendida por Bakhtin (1997) e também por Bronckart (1999) é adotada pela maioria dos autores que tratam à língua em seus aspectos discursivos e enunciativos e não em suas peculiaridades formais.Essa visão segue uma noção de língua como atividade social, histórica e cognitiva.É função do professor fornecer ao aluno condições adequadas de elaboração, permitindo-lhe empenhar-se na realização consciente de um trabalho linguístico que realmente tenha sentido para si, e isso só é conseguido à medida que a proposição de produção textual seja bem clara e definida,apresentando-se as “coordenadas” do contexto de produção. É necessário que o aprendiz possa sentir que realmente está produzindo para um leitor (que não deve ser apenas o professor), eliminando a exclusividade das situações artificiais de produção textual tão presentes no cotidiano da escola.
Podemos vincular o conceito de leitura ao processo de letreamento, numa compreesão mais ampla do processo de aquisição das habilidades de leitura e escrita e principalmente da pratica social destas habilidades de leitura e escrita e principalmente da pratica social destas habilidades. Deste modo, a leitura nos insere em um mundo mais vastos, de conhecimentos e significados, nos habilitando inclusive a decifra-lo, daí a noção de leitura de mundo.
A escrita precisa ter um sentido para quem lê, pois saber ler não pode ser representar apenas a decodificação de signos, e simbolo. Ler e muito mais que isso;é um movimento de interação das pessoas com o mundo e delas entre si e isso se adquire quando passa a exercer a função social da língua, ou seja, quando sai do simplismo da decodificação para a leitura e reelaboração dos textos que podem ser de diversas formas apresentáveis a que possibilitam uma percepção do mundo.
A leitura de mundo precede precede a leitura da palavra . O ato de ler vai ocorrendo ao longo de suas experiencias existenciais.Desde sua concepção, a criança vai se exercitando nas tantas "leituras" que o seu pequeno mundo lhe permite, por meio de sua percepção sensorial; depois a leitura da palavra vai consolidando, ao longo de sua escolarização,superando-se a leitura do mundo.
Segundo Fanny Abramovich,"e por meio de narrativas que se pode descobrir outros lugares, outros tempos, outros jeitos de agir e de ser, de outra ética outra ótica e ficar sabendo historia, geografia, filosofia,politica, sociologia, sem precisar saber o nome disso tudo e muito menos achar que tem cara de aula porque, se tiver,deixa de ser literatura, deixa de ser prazer e passa a ser didática, que e outro departamento não tão preocupado em abrir as portas da compreensão do mundo
Dois bons motivos para se ler entre tantos outros:
E uma atividade básica na formação cultural da pessoa. Alem disso e uma excelente atividade de lazer.A leitura de uma narrativa bem urdida, de um conto, de uma cronica e de diversos outros gêneros literários constitui uma valiosa atividade a se incluída em nossos momentos de lazer.
Ler e benefício a saúde mental, pois é uma atividade neuróbica. A atividade da leitura faz reforçar as conexões entre os neurônimos. Para a mente, ainda não inventaram melhor exercício do que ler atentamente e refletir sobre o texto.
Danylleny Monterio Barbosa
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